No Japão é uma tradição ter uma mascote, conhecidos como “Yuru Kyara”, utilizados para promover uma empresa, um evento e até mesmo uma região. Cada cidadão também adota o seu, conforme características que se combinam entre si.
A maioria das cidades do país tem o seu próprio mascote, conhecidos como “gotōchi kyarakuta” ou “gotōchi kyara”, com um papel importante na divulgação da cultura local, sendo um embaixador do município ou da província, atuando com seus representantes em evento e pontos turísticos.
Os mascotes costumam combinar a estética dos animes modernos com algumas características da região que representam, como cultura, história, fauna ou produtos pelos quais a cidade ou província é reconhecida. O resultado costuma ser um personagem simpático, ou seja, muito fofo e amigável, com forte apelo popular, que contribui para fomentar o turismo e o desenvolvimento da economia local.
Pensando nesta tradição, o cônsul geral de Hamamatsu Adelmo Garcia, teve a ideia de lançar um mascote da comunidade brasileira no país, mas que ainda não saberia qual seria.
“Aqui é muito comum ter um mascote, cada evento japonês que você vai, ele está lá, dando boas vindas, animando os convidados. A partir daí eu pensei, que poderíamos ter o nosso”, disse Garcia.
Comunicativo e sempre atuante na comunidade, o cônsul divulgou a ideia e em poucos dias recebeu uma amostra de uma jovem nikkei de 17 anos, Melissa Hiramoto, de quem poderia ser o mascote da comunidade brasileira.
A jovem escolheu a arara-azul, espécie em extinção e que representa bem o Brasil. Melissa fez o desenho e deu o nome de “Jujuba”.
A apresentação do mascote da comunidade brasileira no Japão aconteceu durante o Brazilian Day de Hamamatsu. A pequena ave chegou de forma virtual, sua história e chegada ao Japão foi contada através do telão para as autoridades e para o público durante a cerimônia de abertura do evento.
Arara-azul é um dos símbolos da biodiversidade do Pantanal sul-mato-grossense, onde se localiza a maior população da espécie no Brasil. A maioria dessa ave faz seus ninhos em manduvi, comum também vê-las nos coqueiros espalhados por várias cidades do Estado.
A produção do “Jujuba” em tamanho real, depende da angariação de recursos, cujo custo total fica em torno de 500 mil ienes, cerca de R$ 18 mil.
Dia do Mascote no Japão
A importância dos mascotes regionais no país é tão grande, que Associação de Mascotes Regionais do Japão estabeleceu desde 2014, o dia 11 de maio como o “Dia do Mascote”, e fazem brincadeira com a sonoridade da palavra "gotōchi" (região) e a data 5 (go), 10 (to), 1 (chi).
Os mascotes costumam combinar a estética dos animes modernos com algumas características da região que representam, como cultura, história, fauna ou produtos pelos quais a cidade ou província é reconhecida. O resultado costuma ser um personagem simpático, ou seja, muito fofo e amigável, com forte apelo popular, que contribui para fomentar o turismo e o desenvolvimento da economia local.
A história e chegada da "Jujuba"
Rose 07/09/2022
Cadê a jujuba ??? Esperei ela aparecer !!!
1 comentários